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Janeiro Branco: a importância dos animais de estimação para o bem-estar emocional

Janeiro Branco: a importância dos animais de estimação para o bem-estar emocional

Estudo revela que 74% dos tutores percebem melhora significativa na saúde mental ao conviver com bichinhos

O primeiro mês do ano é marcado por muitas análises e reflexões. E nada melhor do que aproveitar este simbolismo de recomeço para incorporar na rotina hábitos que possam promover um cuidado maior ao bem-estar mental e emocional. Esta é a proposta da campanha Janeiro Branco em 2025 traz o tema “O que fazer pela saúde mental agora e sempre?”.

Dormir bem, manter uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos, realizar hobbies que liberem o estresse e aumente a sensação de bem-estar são algumas estratégias para tentar manter um equilíbrio mental e prevenir doenças como ansiedade, depressão e pânico. No entanto, outro recurso tem apresentado resultados positivos na redução dos sintomas de transtornos mentais: é o convívio com animais de estimação. “Os animais trazem alegria ao dia a dia, fortalecem vínculos e são aliados poderosos na luta contra a ansiedade, depressão e outros transtornos emocionais”, informa a professora do curso de Medicina Veterinária na Universidade Guarulhos (UNG), Priscila de Oliveira Barbosa.

Estudos reforçam essa relação positiva. Uma pesquisa do Human Animal Bond Research Institute (HABRI), nos Estados Unidos, revelou que 74% dos tutores de pets notaram melhorias significativas na saúde mental. “Esse impacto ocorre devido à ativação do sistema límbico no cérebro humano, onde libera endorfinas, promovendo sensação de tranquilidade e bem-estar”, explica Priscila. Ela ressalta ainda que os benefícios não se limitam a cães e gatos. “Coelhos, aves, porquinhos-da-índia e outros animais também desempenham papel essencial no cotidiano de seus tutores, trazendo conforto emocional”.

A professora do curso de Psicologia da UNG, Alessandra Cássia Ribeiro Chrisostomo, destaca que o vínculo entre humanos e animais é fundamental para o desenvolvimento de uma vida mais equilibrada. “Os animais ajudam a superar momentos difíceis, oferecendo afeto e amor incondicional, essenciais para o bem-estar biopsicossocial”, afirma. Alessandra também cita os resultados positivos da Terapia Assistida por Animais (TAA), aplicada em hospitais e clínicas. “Essas terapias comprovam como os bichinhos podem promover melhorias físicas, emocionais e cognitivas em pacientes, reforçando a importância da convivência com eles no dia a dia”, conclui Chrisostomo.

O processo do luto vivido dentro e fora das redes

A tecnologia indiscutivelmente hoje faz parte da vida das pessoas.
Desta forma, as redes sociais se tornaram um meio importante para a expressão de pensamentos e sentimentos, dentre eles: o sofrimento vivenciado durante o luto.
O luto é a conseqüência de uma experiência de perda, que acontece quando vivenciamos o fim de uma relação significativa, que pode ser com uma pessoa, a perda de um emprego, de uma residência, enfim, de alguém ou algo importante para nós.
O luto é uma experiência privada e singular para cada pessoa. E cada um deve procurar dar seu sentido pessoal a esta experiência.
Para algumas pessoas a expressão do seu luto na internet, representa uma busca do reconhecimento da sua dor, e a união de forças para senti-la.
Já para outras, a dor vivida offline, se faz necessária, pois preferem vivê-la em um espaço privado e de forma presencia.
Diante disto, não podemos dizer que a internet faz mal, ou faz bem à todos os enlutados, mas sim que depende do uso, e do significado que cada usuário dá ao mundo virtual.
Enfim, quando falamos de ser humano devemos ter em mente, que cada ser é único e possui um mundo próprio, repleto de experiências, necessidades e sentimentos que são singulares e devem ser entendidos e vividos de forma individual.

Parte deste texto foi publicado na matéria “IA “traz de volta” pessoas que já morreram e isso não é bom” no Canal Tech. Veja aqui na íntegra!

Autismo

O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é considerado um transtorno do neurodesenvolvimento. Isso significa que esta é uma alteração que ocorre dentro do cérebro no qual as conexões entre os neurônios se dão de uma forma diferente. Nele a criança apresenta dificuldade na comunicação social e mantém um interesse limitado e estereotipado. Sendo assim, o indivíduo tem dificuldade em interagir com os outros de uma maneira proveitosa. Existem três níveis, que vão de acordo com o nível de suporte que a criança precisa, são eles: nível 1; nível 2; nível 3. Os sinais de autismo costumam se manifestar durante a primeira infância e o tratamento tem como objetivo reduzir os prejuízos e garantir uma melhor qualidade de vida ao indivíduo.

Caso desconfie que seu filho apresenta alguns sintomas ou atrasos no desenvolvimento entre em contato com nossa Psicóloga Infantil.

Dependência química: a doença dos vínculos e a importância da família no tratamento

Vínculos frágeis entre o jovem e as fontes primárias de socialização: família, escola, e amigos, são fatores de risco para a instalação de desvios. Vínculos e ajustes saudáveis com a família e a escola previnem a associação do jovem com as ditas “mas companhias”. Estas três fontes funcionam para o jovem como mediadoras das outras influências sociais: a religião, a mídia e a comunidade.

A Terapia Familiar Sistêmica tem um papel importante na criação de condições relacionadas tanto ao uso de drogas, quanto aos fatores de proteção, funcionando igualmente como antídoto, quando o uso de drogas já estiver instalado.

A luz dessa teoria, a família foi entendida como um sistema com regras específicas de funcionamento e organização que regem as relações entre seus membros. Logo pensar sistemicamente é concentrar-se no padrão dos relacionamentos dentro de um sistema, e não apenas nas suas partes, ou seja, é olhar para todos os familiares, e não apenas o paciente identificado, é olhar de forma ampla, circular e contextual. Inclui ainda conhecer um pouco mais sobre as relações que estas pessoas estabelecem com seu meio para compreender melhor suas ações e pensamentos.

Enfim, para tratar a dependência química e obtermos resultados verdadeiramente consistentes, devemos tratar sim com os fármacos, e com a abstinência, com a vivência da espiritualidade, mas precisamos perceber que a dependência química é a doença dos vínculos, logo para tratá-la devemos restabelecer vínculos seguros, e para isto, devemos compreender sua história, seu sofrimento, a função deste sintoma na sua vida,  e restabelecer novas relações, mais saudáveis com  família,  com seus amigos, com a sociedade, e caso tenha um trabalho, com este também,  e devemos construir juntos novos projetos de vida, que o faça verdadeiramente feliz.

Reflexões sobre nosso universo pós-moderno e nossa cultura adicta: que cultua e incentiva drogas

Todo ser humano possui necessidades fisiológicas básicas tais como: ele precisa respirar, beber, se alimentar, dormir, manter seu equilíbrio térmico e hídrico e precisa também eliminar suas toxinas através da evacuação.

Mas o ser humano para ser integralmente saudável e feliz precisa de mais: ele precisa se aceitar e se sentir aceito e precisa amar e se sentir amado.

Estas quatro necessidades afetivas são em minha opinião, a causa dos inúmeros sofrimentos vividos, das dificuldades nos relacionamentos e dos sintomas expressos nas patologias físicas e psíquicas atuais.

Ele sofre pela ânsia de precisar de afeto, porém muitas vezes é inábil para pedi-lo, sofre pela falta de amor-próprio e de respeito, os quais busca resolvê-los consumindo compulsivamente, ou através de dietas irracionais, jogando excessivamente, consumindo bebidas alcoólicas ou outras drogas, lícitas ou ilícitas, enfim através de ações alienantes e que buscam aliviar o sofrimento e a dependência afetiva.

Todo humano é único, assim como será única à via de expressão de seus sentimentos. Desta forma, os objetos de compulsão aparecem como metáforas de afeto.

Existem em nossa atual sociedade diversos aspectos que estimulam uma cultura de dependências: uma cultura orientada para evitar a dor. Como por exemplo, os problemas de má digestão que são resolvidos com medicações, ou de uma dor de cabeça originada por uma situação de stress, é imediatamente medicalizada, sem qualquer questionamento sobre a origem do mal estar; o estímulo à crença de soluções fáceis para qualquer transtorno, as famosas pílulas mágicas, soluções estas que acabam excluindo a responsabilidade do indivíduo na busca de recursos mais efetivos, duradouros e saudáveis.

Vivemos em uma sociedade voltada para a superficialidade, a rapidez, a beleza a qualquer preço, para um individualismo, a competição e da “falsa e rápida felicidade” obtida através de bens materiais que possui tempo e prazo de validade

O paradigma sistêmico reafirma nas questões referentes ao uso indevido e abusivo de drogas, o lugar, o papel e a corresponsabilidade da família como instituição que elabora as relações primárias de socialização tanto de crianças quanto adolescentes e adultos.  Falando aqui sobre a adolescência um período do ciclo vital, em que a curiosidade por experiências novas, a troca e a influência do grupo de amigos são fundamentais, muitas vezes o uso de drogas se inclui como fonte de socialização e como uma linguagem do adolescer, e quando acontece de forma abusiva, constitui-se num problema que pode repercutir em todo o processo posterior da vida do jovem.

Embora a atenção do adolescente esteja voltada para fora do lar e centrada nos grupos, para compreendê-lo torna-se necessário inseri-lo no contexto familiar e sociocultural, pois a família nuclear e extensa é que fornece as bases para seu desenvolvimento. É na família que deve ser assegurado os comportamentos normalizados pelo afeto e pela cultura. Por isso, a família é fundamental na prevenção e no tratamento do uso de drogas.

Entende-se aqui por família, alguém que se importe, e que possa acolher do ponto de vista social, psíquico e afetivo.

O pensamento sistêmico compreende os comportamentos aditivos, como um estado de submissão e dependência com restrita vontade, e busca decodificar as causas disfuncionais em todo o contexto familiar.

Drogas, um mundo de solidão e sofrimento, mas que tem tratamento

Neurologicamente a drogadição deve ser considerada uma doença, pois está ligada a alterações na estrutura e funções cerebrais, e isso a torna uma doença cerebral.

Inicialmente, o uso de drogas é um comportamento voluntário, mas com o uso prolongado, um “interruptor” no cérebro parece ligar-se, e quando o “interruptor” é ligado, o indivíduo pode entrar em um estado de dependência química caracterizado pela busca e consumo compulsivo da substância de escolha, que pode ser álcool, tabaco, maconha, cocaína, crack, ecstasy, e inúmeras outras.

Devemos entender a dependência química como uma doença bio-psico-social-ecológico-espiritual, formada por componentes biológicos, psicológicos, de contexto social e espiritual. É claro que as estratégias de abordagem e o tratamento para que seja verdadeiramente eficaz, deve incluir, igualmente, elementos: biológicos, psicológicos(emoções, sentimentos e comportamentos), micro sociais (incluindo a família), macro-sociais (incluindo a sociedade), ecológicos (conexões diversas) e espirituais(propósito e sentido para a vida).

Ocupar-se sim. Preocupar-se não. Como lidar com a ansiedade e administrar melhor seu dia a dia

Como seres humanos, somos dotados com inúmeras capacidades, habilidades e aptidões. Porém em diversos momentos e fases da nossa vida, passamos por problemas, conflitos e medos, que nos causam insegurança, ansiedade e preocupações.

Muitas vezes sofremos por situações que vivemos no passado, e na maioria também nos angustiamos por coisas que ainda não aconteceram, e que encaramos como problemas e trazemos para o nosso presente, e então o contaminamos e mergulhamos em um universo de conflitos, pensamentos acelerados e sofrimento.

E para vivermos bem, precisamos resgatar a nossa PAZ, e nosso estado de equilíbrio, e para isto novas programações mentais e pensamentos automáticos negativos precisam ser modificados por pensamentos positivos.

Torna-se fundamental para mudar todo este ciclo de auto violência, trabalharmos nossas crenças, transformar crenças limitantes em crenças fortalecedoras, mudar nosso mindset, ou seja, mudar a configuração de nossa mente, que determina nossos pensamentos diários, sentimentos e comportamentos.

Para atingir o sucesso de verdade, e se feliz de verdade, é necessário se conhecer melhor, e para isto conhecer nossa configuração mental, e se preciso reconfigurá-la para um modo mais positivo.

E desta forma, descobrir o tesouro que existe dentro de cada um de nós!!!